
A última quinta foi muito importante. Era aniversário de Baai Si do Si Fu e a cerimônia de acesso ao Biu Ji de Thales Guimarães, meu irmão Kung Fu. Acompanhando Si Fu até a sua casa, me alegrei com o elogio dele ao evento, principalmente porque eu estava preocupado. A organização da efeméride já seria o bastante para esse meu sentimento. Mas na terça-feira descobri que talvez Thales não voltasse ao Rio após essa semana. Ele vai se mudar para Londres.
Thales já morou fora por um tempo. Em 2017 foi para os EUA. Retornou recentemente e tem inspirado a todos que o encontram com sua a humanidade.

É comum que em noites especiais, Si Fu faça anúncios. Enriquecendo o momento, Si Fu convidou Clara Diniz, que havia feito uma contribuição maravilhosa com as frutas da mesa, para ser admitida na Família Moy Jo Lei Ou. Além disso, Olívia Mamberti, Clayton Quintino e Marcelo Santoro foram convidados para iniciar o processo do discipulado.
Eu sempre me atento a compreender a escolha de Si Fu para esses convites, principalmente de discipulado. Mas não é possível. A relação entre Mestre e Discípulo é única e o entendimento dela entendimento não foge à vivência da mesma. O que noto é que Si Fu costuma se basear em uma aposta. Mas uma aposta que só poderia vir de seu olhar, tão aguçado, observando potenciais que o futuro discípulo nem sonha manifestar.

Thales é um grande exemplo de discípulo. Fiquei impressionado quando ele estava nos EUA. É muito difícil se manter conectado a distância e, quando falava com ele, era de tal forma que ele poderia estar a uma rua de distância. Na última terça me emocionei enquanto conversávamos e ele me explicava seus planos de como seguir a prática e a relação com Si Fu da Inglaterra. Acho que, naquela terça, vi um pedaço do potencial que Si Fu observou.